Esta é uma página teísta, de livre pensar. Admite a possibilidade de Deus ou Deuses e respeita todas as religiões, instituidas ou não. Adepta do diálogo aberto e da crítica construtiva.

“A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu. Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia. Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam idéias que datam de 1880. Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas. No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que estes cientistas costumam pressupor. Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis. Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria. Há, porém, várias maneiras de se representar Deus: alguns o representam como o Deus mecânico, que intervém no mundo para modificar as leis da natureza e o curso dos acontecimentos. Querem pô-lo a seu serviço, por meio de fórmulas mágicas. É o Deus de certos primitivos, antigos ou modernos; outros o representam como o Deus jurídico, legislador e agente policial da moralidade, que impõe o medo e estabelece distâncias; outros, enfim, como o Deus interior, que dirige por dentro todas as coisas e que se revela aos homens no mais íntimo da consciência.” Albert Einstein
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Além das fronteiras da fé

Coleções representando as diversas crenças do mundo,
estão sendo exibidas, no Museu de Arte Islâmica, do Catar, com o objetivo de promover a tolerância, o respeito e a aproximação entre as várias comunidades e fés religiosas. A coleção apresentada atualmente recebeu o sugestivo título de Além das Fronteiras.


O Catar
é um país islâmico e monárquico, localizado em uma das penínsulas do Golfo Pérsico, cercado pelo mar, fazendo fronteira terrestre apenas com os Emirados Árabes e a Arábia Saudita, ao sul. A idéia de construir o museu foi do xeique Hamad bin Khalifa al-Thani – que começou a colecionar arte islâmica na década de 90, depois doando todas obras para o novo museu –, e sua esposa Mozah bint Nasser al Missned.

Emir do Qatar Sheikh Hamad bin Khalifa Al-Thani e sua esposa,
Sheikha Mozah Bint Nasser Al Missned,
chegando a um jantar da UE-Mediterrâneo (Paris, 13/7/08).

Mozah
é uma mulher bastante ativa. É enviada especial da UNESCO para a Educação, desde 2003, e participa efetivamente do projeto Aliança de Civilizações das Nações Unidas, uma iniciativa da ONU para combater os preconceitos e incompreensões entre as culturas, nomeadamente islâmicas e ocidentais.

Sheikha Mozah Bint Nasser Al Missned

O museu,
fica localizado em uma ilha artificial, a 60km de Doha, Capital do país, e custou US$300 milhões. Projetado por I.M.Pei, arquiteto chinês-americano, em quatro anos de trabalho (incluindo pesquisa), foi inaugurado em nov./2008. Sua coleção permanente inclui manuscritos, livros, cerâmicas, trabalhos em metal e madeira, tapetes, tecidos e invenções científicas islâmicas. Além das obras atuais, o emir tem autorizado a compra de diversas coleções, da Espanha à Índia, séculos VII a XIX.

O museu: construído numa ilha artificial, a 60m. da costa de Doha

Mayasa bint Hamad al-Thani,
filha do emir e diretora do órgão responsável pelos museus catarenses, disse que exibições, como a atual, reafirmam a noção de que “beleza não conhece religião ou fronteiras políticas".

Mayasa bint Hamad al-Thani

Obras
apresentadas na exposição Além das Fronteiras:

Prato pintado – Turquia (1600 a 1610)


Pedra em quatro línguas (1149)


Jarro de jade - norte da Índia (séc. 18)


Peça da coleção permanente


Peça da coleção permanente

Informações:
BBC Brasil - Museu islâmico do Catar exibe obras para aproximar civilizações, por Tariq Saleh (de Beirute para a BBC Brasil), 12/5/09.
Unric – Centro Regional de Informação das Nações Unidas

Imagens: todas as imagens das obras foram baixadas do site BBC Brasil.

19:57 5 comentários

Códex Giga: a Bíblia do Diabo


O Códex Giga (livro gigante), ou a Bíblia do Diabo,
como é mais conhecido, é um manuscrito medieval, famoso por ser o maior e o mais misterioso manuscrito europeu conhecido. São várias as características da obra que chamam a atenção:
  • corre uma lenda de que o texto seria amaldiçoado;
  • seu autor seria um monge condenado que fez um pacto com o Diabo;
  • alega-se ter sido composto a partir da pele de 160 burros;
  • é tão grande que exige pelo menos duas pessoas para carregá-lo, pois tem três metros de comprimento e pesa aproximadamente 165 quilos;
  • contém uma combinação de textos única, não sendo conhecida nenhuma outra similar;
  • coloca, ao lado do Velho e do Novo Testamento, fórmulas encantatórias, sortilégios, imagens satânicas e feitiços demoníacos;
  • inclui fórmulas médicas e místicas para inúmeras situações, desde de tratar doenças infecciosas até como encontrar um ladrão;
  • contém duas imagens de página inteira: a Cidade Celestial; e, logo após, a do Diabo sozinho (daí sua designação alternativa), este fato realça sua curiosidade, pois não se conhece imagem parecida em nenhum outro livro.

O conteúdo do Códex

Além da Bíblia, o manuscrito contém cinco textos longos,
que foram cuidadosamente escolhidos, pois juntos forneciam informações sobre os todos os aspectos relevantes da vida na época: história judaica, representada por duas obras de Flavius Josephus; o conhecimento universal (Santo Isidoro de Sevilha); uma coleção de obras médicas; história local (Cosmas de Praga).

Três textos curtos,
versando sobre o arrependimento; o exorcismo de espíritos malignos; e um importante e curto Calendário.

Existe, também, um trabalho perdido,
em folhas que foram cortadas do manuscrito, que seria a Regula Benedicti (Regra de São Bento), um guia para a vida monástica, escrito no séc. VI, por Bento de Núrcia.



As imagens

A Cidade Celestial
está representada em camadas, cada uma com muitos edifícios e torres (provavelmente torres de igreja), atrás de paredes vermelhas (f.289v.). A Cidade Celestial está emoldurada por duas torres altas. A imagem parece ser um símbolo de esperança e salvação, contrastando com o retrato do Diabo.



Na página seguinte,
a figura do Diabo é representa e esta sequência parece ter sido deliberadamente planejada para mostrar as vantagens de uma vida boa e os inconvenientes de uma má.

A Cidade Celestial e o retrato do Diabo
são as únicas imagens em página inteira do Códex Giga

O retrato do Diabo,
é a mais famosa imagem do Códex Giga (f.290) e a causa do “apelido” do livro: o demônio da Bíblia.

A imagem representa o Diabo sozinho,
em uma paisagem vazia, emoldurado por duas grandes torres. Ele se mostra com os braços levantados, tem apenas quatro dedos nas mãos e pés, e usa um arminho que realça sua posição como o príncipe das trevas. A imagem recorda ao leitor o pecado e o mal.


Céu e terra
são as únicas representações literais da Bíblia do Diabo, através de duas imagens circulares (f.118v.), na abertura do Gênesis, ilustrando o início da Criação. Chama a atenção que na expressão “In Pincipio”, falta a letra “I”.



Existem outros detalhes do Códex que merecem menção, mas esses ficarão para um próximo post.

Fontes:
Biblioteca Digital da Unesco
Livraria Nacional de Sweden (Estocolmo-Suécia)
National Geographic
Wikipédia
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Bestiários: simbologia na Id. Média (I)

Em definição breve e sucinta,
bestiário é uma coletânea de textos e iluminuras (ilustrações) sobre animais reais e imaginários, tanto em seus aspectos físicos, como morais e alegóricos.

Os bestiários eram manuscritos medievais,
onde se descrevia o mundo natural. Retratavam animais como pássaros, peixes, leão etc., e animais fantásticos, criados pela imaginação humana, como o unicórnio, a fênix, o dragão e a sereia.

Eram copiados por monges,
como os demais livros da Idade Média. E, à medida que eram copiados, outras espécies eram incluídas, “funcionando como um livro de notas de um naturalista, em permanente revisão”.

Os antepassados dos bestiários medievais (séc. XII e XIII):
  • a obra Physiologus (séc. II e III), texto latino, traduzido do grego, que representava a versão cristã do conhecimento naturalista. Ficou conhecido como uma tentativa de redefinição do mundo natural em termos cristãos;
  • a enciclopédia de Isidoro de Sevilha – a Etymologiae (séc. IV), era uma tentativa de explicar o nome dos animais.

Bestiários mais antigos:
  • Philippe de Thaon (1125), escrito em versos;
  • o Tractatus de bestiis et aliis rebus séc.XII), em prosa; e,
  • o De animalibus (séc. XIII).

Os bestiários tinham como objetivo
expor o mundo natural e instruir os homens. Partindo da crença de que tudo na Criação era um ato intencional do Criador, com a função de edificar o homem pecador, a natureza e os hábitos dos animais seriam uma mensagem para sua redenção.

Baseados nas Escrituras Sagradas,
os bestiários atribuíam a cada animal um significado místico, muitos dos quais representavam, simultaneamente, o bem e o mal, sendo-lhes dado um caráter dual.


“São Bernardo dirigiu o homem a lutar contra seus demônios,
‘a ira do leão, o desaforo do bode, a ferocidade do javali, o orgulho do unicórnio’."


“Em uma das visões de Daniel são quatro bestas emergentes do mar:
o primeiro foi como um leão com asas de uma águia, e um homem de coração foi dado;
a segunda como um urso, três costelas na boca entre os dentes;
o terceiro como um leopardo, sobre os flancos quatro asas de pássaros;
e, finalmente, a quarta besta, terrível e assustador,
extremamente forte, com dentes de ferro e dez chifres.
Estes animais correspondiam
ao império da Babilônia, e os reinos dos Medes, Persas e Alexander."

As iluminuras,
na maioria das vezes, eram complementares ao texto, apresentando detalhes que este omitia.

Outra característica dos bestiários
era a equivalência dos animais nos elementais terra, água e ar, de onde deriva a correspondência cavalo, cavalo marinho e cavalo alado.

Os bestiários tiveram grande influência
na Literatura (fábulas e alegorias), bem como nas Artes, por seu valor pictórico, e na Biologia, na enumeração e estudo das espécies.

Continuação em: Simbologia dos Animais


Imagens
Biblioteca Nacional da França (não deixem de conferir o site, há muito mais para se ver)
22:12 1 comentários

Bestiário: simbologia na Id. Média (II)

(livre trad. tema apresentado em exposição virtual da BNF)

Os animais foram criados para servir aos homens, não só como alimento, mas também para proporcionar-nos remédios e nos ajudar, como o cavalo, o camelo e seus semelhantes.



Outros para nos divertir, como os macacos, cães e várias outras espécies.



Alguns para nos tornar conscientes de nossa fragilidade, como as pulgas e outros parasitas que nascem de nossa miséria. Outros nos fazem temer a Deus e seu poder: leões, ursos e serpentes. Por exemplo, causa-nos medo e nos leva a invocar a Deus, por causa do medo que nos inspiram.



É um mundo animal totalmente pensado para louvor ao Criador e à formação espiritual do cristão que o bestiário coloca em primeiro plano, preocupado mais com as alegorias que com as ciências naturais.





Mesmo os animais familiares são objeto de relatos fabulosos: “acaso não é dado poder à doninha para conceber e dar à luz pela orelha e parir pela boca ou ao pelicano regurgitar e alimentar seus filhos com seu próprio sangue?”



Os artistas tinham predileção por criaturas híbridas inspiradas, às vezes, na antiguidade, como o dragão ou o centauro, que se tornou o Sagitário no zodíaco.






Não hesitavam em deixar as formas convencionais da antiguidade, com uma desenfreada proliferação de monstros, para, supõe-se, inspirar o medo do inferno e do julgamento final.



Embora o simbolismo do bestiário venha, na maioria das vezes, da Bíblia, há uma sobreposição de relatos antigos, que podem dar origem a interpretações complexas e contraditórias.



O leão, por exemplo, tem muitas facetas: supõe-se que durma de olhos abertos, que guarda a casa de Deus, devolve a vida a seus filhos mortos ao nascer, como Deus ressuscitou Cristo, e está associado à imagem da ressurreição. Entretanto, sua impetuosidade e seus rugidos às vezes fazem dele um símbolo do Diabo.




Na Idade Média ocidental, o imaginário animal se mostra particularmente rico e gerador de espécies fabulosas.



Fonte:
Biblioteca Nacional da França (não deixem de conferir o site, há muito mais para ver)
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Como gostaria que minha vida terminasse

Cemitério Espanhol recicla cinzas dos mortos

O maior cemitério de Barcelona (Espanha), criou um espaço em que as cinzas dos defuntos cremados serão usadas como adubo de um jardim de ervas aromáticas.
A idéia é reciclar as cinzas no mesmo local onde a família recorda seu ente querido. As famílias que aderirem ao serviço – ao custo de 350 euros (mil reais), por dois anos, mais taxa de manutenção de 35 euros (cem reais) –, depositarão as cinzas em urna biodegradável ou poderão enterrá-las aos pés de uma planta aromática: alfazema, alecrim ou sálvia.

O contrato inclui semente, plantio, cultivo e lápide indicativa com dados do falecido. Entretanto, não será permitido deixar qualquer recordação, como velas, fotos, flores ou objetos pessoais ao lado da planta.

O mais interessante é que a família terá direito de levar algumas mudas para casa quando a erva crescer. Assim, os familiares estarão sempre pertos de seus mortos.

O cemitério, Montjuic, inaugurou o espaço no último dia 28/mar., e já está sendo chamado de “Cemitério mais ecológico do mundo”. Ao espaço foi dado o nome de “Jardim dos Aromas”.


Porque cremar, enterrar ou sepultar nossos mortos

A inumação não é obrigatória, exceto nos casos de portadores de doenças infecciosas, mas assistir à decomposição daqueles que se ama é, para dizer o mínimo, extremamente desagradável. Assim, desde tempos imemoriais esse costume foi instituído. 
Assim, o ato de enterrar (colocar o cadáver em uma cova), sepultar (colocar o corpo morto em uma sepultura), ou incinerar são as atuais formas que encontradas para ocultar o corpo morto e, assim, aliviar nossa dor. Além disso, culturalmente, é uma maneira de se demonstrar respeito pelo morto e, até, uma etapa necessária para se alcançar uma outra vida, ou a sua continuação.


A religião e a morte

A religião nasce da necessidade que temos em saber o que nos acontecerá após a morte. Essa é a grande questão. Talvez até nos preocupássemos com a existência, ou não, de Deus, mas certamente seria de uma forma bem diversa da que vivenciamos, desde os tempos mais remotos, se não morrêssemos. 
A grande questão não é Deus, mas a morte, a finitude de nosso corpo. Toda instituição religiosa tenta nos tranqüilizar em relação ao que conhecemos como fim. Entretanto, o que nos resta após o cessar de nossas atividades vitais é o sepultamento.
O que as religiões tentam, de maneira geral, é dar alguma garantia de continuidade e, assim, tornar o efemeridade da vida menos dolorosa. Ao nos vincularmos a uma religião, seja qual for, estamos, grosso modo, comprando o pós-vida. 
Talvez esta seja a maior diferença entre Buda e Jesus Cristo. Buda ensina o profundo conhecimento em vida, para que não se reencarne. E, Jesus, a ressurreição, a vitória sobre a morte.



A solução do cemitério espanhol

Com certeza, a idéia dos administradores do cemitério Montjuic responde a esse que talvez seja nosso maior anseio: perpetua os mortos em uma planta que, além de tudo, perfuma o ambiente em que está. A beleza deste ato é extremamente simbólica e tem um encanto muito próprio. Gostaria que minha vida terminasse assim.


Informações:
BBC Brasil
Recanto das Letras
Wikipédia

Imagens:
Lala Entorpecida
Portal Católico
Coisas Banais
23:52 1 comentários

Alguns senões à visão online da Resolução da ONU que condena a violência religiosa





A informação divulgada pela ONU

O Centro de Notícias da ONU divulgou nota informando que o Conselho de Direitos Humanos, aprovou, no último 26/mar., resolução que rejeita a violência psicológica, física e os ataques contra as pessoas com base na religião ou crença professada. Segundo o Centro, por 23 votos a favor, 13 contra e 11 abstenções, a referida resolução também condenou a instigação de tais atos contra lugares santos, símbolos religiosos e personalidades veneradas de todas as religiões. 
O texto, cujo teor original não foi divulgado, ou não consegui localizar, expressou preocupação com o que chamou de “campanha de intensificação e difamação de religiões”, incluindo a forma como minorias islâmicas teriam sido tratadas após os ataques de 11/set., tendo, inclusive, sofrido com normas estabelecidas especificamente para elas. Lamentou que o Islã esteja frequentemente associado com violações aos direitos humanos e ao terrorismo.
Através da resolução, a ONU pede a todos os países que tomem as medidas necessárias para promover tolerância e respeito a todos os credos e religiões.


Alguns aspectos levantados pela visão da mídia online

O Cruzeiro On Line, em meu entendimento, comete, inicialmente, um deslize, no mínimo, capcioso, ao relatar o placar da aprovação da resolução, quando omite a quantidade de abstenções. 
Considerando-se o texto divulgado pela ONU como fiel ao inscrito na Resolução, o Cruzeiro comete outro deslize, desta vez de significado: “O documento pede que governos em todo o mundo adotem leis protegendo as religiões contra críticas” (grifei). 
A notícia, ainda, ressalta o fato de a proposta ter partido dos países islâmicos, o período transcorrido da sugestão (dois anos) e, sutilmente, em parágrafo distinto, relembra os protestos ocorridos quando da divulgação de caricaturas do profeta Maomé por um jornal dinamarquês.
Segundo o noticiado, a proposta foi apresentada pelo Paquistão com o aval da Venezuela. Sintomático, não?! E diz mais a notícia: “Entre os países que votaram a favor estavam muitos dos africanos, além de Cuba, Venezuela e países islâmicos. A Europa votou em peso contra a resolução, alegando que a medida poderia abrir espaço para uma maior censura da liberdade de expressão e liberdade de imprensa. (...) Mas o Itamaraty evitou votar contra a medida e explicará seu voto."

Já a Ansa - Cidade do Vaticano (divulgação do UOL Notícias), através de seu observador, mos. Silvano Tomasi, votou contra a resolução. Segundo Tomasi – “(...) a Santa Sé votou contra (...) por considerar que a norma pode fomentar discriminações contra minorias de credo. (...) existe o risco de que o conceito de difamação seja manipulado por governos para coibir minorias religiosas em uma determinada sociedade.”
Bom, se levarmos em consideração o noticiado pelo Cruzeiro On Line, a Santa Sé não está equivocada.
Segundo ainda a divulgação da UOL Notícias, o documento pede aos governos que atuem contra “atos de ódio, discriminação, intimidação e coerção. O texto, no entanto, menciona somente ofensas ao islamismo”. 
Monsenhor Tomasi, afirmou que o cristianismo é a religião que mais sofre com a difamação no mundo. “Os cristãos, como está documentado, são [sic] o grupo religioso mais discriminado. Fala-se de 200 milhões de cristãos, de uma denominação ou de outra, que se encontra em situações de dificuldade”, sustentou. 


Não vou entrar no mérito. Fica a seu cargo, meu/minha amigo/a a análise final.
Maga Patateista BlogBlogs.Com.Br